Essas são duas das linhas mais fortes trabalhadas pelo delegado Roberto Andrade no caso do assassinato de Antônio Carlos.
Por Sérgio Costa e Thyago Macedo
Fotos: Thyago Macedo
Advogado Antônio Carlos de Oliveira foi executado na última quinta-feira (9).
Delegado Roberto Andrade invesiga o caso.
Duas linhas fortes da investigação da Polícia Civil no caso da morte
do advogado Antônio Carlos Souza de Oliveira são dívida por honorários e
crime passional. O delegado Roberto Andrade, da Delegacia de
Homicídios, já ouviu seis pessoas e, inclusive, chegou à pessoa que está
com o carro possivelmente usado no homicídio ainda em seu nome.
Em conversa com o Portal BO, o delegado
explicou que toda equipe da Delegacia Especializada em Homicídios
(Dehom), incluindo quatro delegados, está auxiliando neste caso. Sem
entrar em detalhes da investigação para não atrapalhar as diligências, o
delegado Roberto Andrade contou que seis pessoas prestaram depoimento
desde o dia do homicídio, a quinta-feira (9).
“Conversei com pessoas como o proprietário do bar onde foi registrado
o crime, bem como identificamos a pessoa cujo documento do carro
supostamente usado no homicídio está em seu nome. O homem revelou que
vendeu o veículo há oito meses, mas a transferência do documento ainda
não foi feita”, destacou o delegado.
Agora, Roberto Andrade vai tentar localizar o atual proprietário do
Doblô prata que foi visto na cena do crime e apontado como o carro que
teria sido usado para fuga do assassino. Ainda de acordo com o delegado
de homicídios, a atuação do advogado Antônio Carlos na área criminal
torna o caso ainda mais complexo.
Por isso, o delegado informa que já levantou várias linhas de
investigação e duas delas seriam dívidas por honorários referentes ao
trabalho desempenhado por Antônio Carlos e até mesmo uma possibilidade
de homicídio por motivação passional. O delegado, porém, explicou que,
por enquanto, não pode detalhar essas linhas pois várias pessoas deverão
ser ouvidas nos próximos dias.
Portal BO